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O livro traz uma análise da Festa de Iemanjá, celebração afro-religiosa realizada anualmente em Salvador, no Rio Vermelho, no dia 2 de fevereiro, em homenagem ao orixá Iemanjá. Na contemporaneidade, ela ocupa lugar de destaque na vida social da cidade pelo seu aspecto simbólico e, ao mesmo tempo, experimenta inflexões com processos midiáticos, turísticos e de mercantilização. A pesquisa teve como princípio que a dinâmica da Festa de Iemanjá depende de articulações em rede, que envolvem diferentes atores sociais em busca da realização do festejo. As ações desses atores são guiadas por lógicas diferentes, muitas vezes conflituosas, e que envolvem valores simbólicos, a busca do lucro, questões de cidadania, entre outras. Tanto as redes que se formam em torno da festa, como a potência da economia criativa nela encontrada, ancoram-se na sua dimensão simbólica e religiosa, contribuindo para a movimentação econômica no bairro e na cidade. Toda essa dinâmica favorece ainda a criação de múltiplos mercados, dentro e fora do circuito festivo, e reforça, sobretudo, a importância das religiões afro-brasileiras e a devoção aos orixás.
O livro traz uma análise da Festa de Iemanjá, celebração afro-religiosa realizada anualmente em Salvador, no Rio Vermelho, no dia 2 de fevereiro, em homenagem ao orixá Iemanjá. Na contemporaneidade, ela ocupa lugar de destaque na vida social da cidade pelo seu aspecto simbólico e, ao mesmo tempo, experimenta inflexões com processos midiáticos, turísticos e de mercantilização. A pesquisa teve como princípio que a dinâmica da Festa de Iemanjá depende de articulações em rede, que envolvem diferentes atores sociais em busca da realização do festejo. As ações desses atores são guiadas por lógicas diferentes, muitas vezes conflituosas, e que envolvem valores simbólicos, a busca do lucro, questões de cidadania, entre outras. Tanto as redes que se formam em torno da festa, como a potência da economia criativa nela encontrada, ancoram-se na sua dimensão simbólica e religiosa, contribuindo para a movimentação econômica no bairro e na cidade. Toda essa dinâmica favorece ainda a criação de múltiplos mercados, dentro e fora do circuito festivo, e reforça, sobretudo, a importância das religiões afro-brasileiras e a devoção aos orixás.
Doutora Multidisciplinar em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (2021). Mestre Multidisciplinar em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (2008). Pesquisadora membro do Observatório de Economia Criativa da Bahia (OBEC-Bahia). Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Católica do Salvador (1978), Qualificação Profissional e Pesquisa em Cultura da Cátedra Andrés-Bello de Integração Cultural da Ibero - América (2004).
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