Poesias com um ritmo que remete à ruptura, um livro de sofrimento, para ser sentido, anunciado já no título do volume. O ponto de partida para a obra foram os questionamentos da autora sobre o vício e a necessidade de ser viciar, de perder a liberdade, a ponto de torna-se prisioneiro das circunstâncias. O mundo pintado pela autora é o mundo de palavras que se perdem, de amor à solidão, do vazio insuportável da existência, mas também do desejo de renascer… Enquanto a sociedade vive seus vícios, morrendo aos poucos, Ione prefere a poesia, pois é a única que liga a vida à morte, o real ao irreal – de forma sadia – transcende a própria existência.